Material da Apple sempre usa com muita propriedade os espaços em branco
Muitas vezes nos deparamos com situações (quem trabalha na arte e criação) com a grande vontade de resumir ao máximo o conteúdo e deixar o máximo de áreas em branco nos materiais. Isso é tão comum que começou a ironicamente ser chamado de “branco criativo”.
Na verdade este costume tem um significado, e não é por menos. Para muitos designers, tudo que não contribui em nada ou (se) caso descartado não fizer falta, deve ser descartado com certeza.
O espaço em branco dá leveza, clareza, é agradável. Mas nem sempre é possível utilizá-lo. Um exemplo bem grosseiro, se me permitam, é das páginas de classificados. Uma poluição visual. Todavia a quantidade de informação por centímetro quadrado é grande, e neste caso é o que se procura quando lá estamos.
Mas nosso foco é o extremo oposto. Quantas vezes tentamos criar materiais leves com grandes “áreas de respiro” (outro termo técnico bem usual) e que o cliente achou que dá pra inserir alí um texto que ele escreveu, ou uma promoção? Ou ainda cogitou em fazer um anúncio, folder ou flash menor para pagar menos (já que está sobrando espaço)? Inúmeras vezes.
O interessante é que todo designer profissional, invariavelmente, já traz na sua bagagem esta informação intrínseca. Nem sempre ele sabe explicar tão bem o porque gosta de usar, mas sabe como e se esforça para o mesmo. Por exemplo: um grande espaço em branco traz a atenção para as poucas coisas que ali se encontram. imagine uma página inteira de um jornal com um feijão próximo ao centro? Você vai olhar diretamente para o feijão. Agora encha a página deles (feijões) – resultado: um amontoado de grãos que nem sei qual deles você olhou.
Esta é mais ou menos a lógica dos espaços em branco. Para ler uma matéria bem elaborada que pode explicar um pouco mais com bons exemplos, vá ao post descoberto pela Graphic River (traduzido pelo google) [+info] e acompanhe na integra. Vale muito a pena.
Fonte/Source: [+info]
Abraços.
LPM/designer