Brasil – a era da oportunidade #1

 

Nunca tivemos um caso tão emblemático. O país mergulhado em uma crise que demora a sair. Como um transatlântico que percebeu que está no rumo errado. Para frear, reverter os motores, o navio e retomar o seu curso, leva um tempo.

Alguns experts dizem que é na crise que aparecem as oportunidades.

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Briefing: como criar um personalizado?

“Brief (eng) = Dossiê. Briefing (…) é um conjunto de informações ou uma coleta de dados passados em uma reunião para o desenvolvimento de um trabalho ou documento.” [wikipedia].

Briefing

O briefing é o que nortear a sua criação, seu trabalho. Todas as informações vitais e relevantes devem estar neste documento. A falta de itens essenciais poderá resultar em um pequeno desvio do alvo. E sabemos que pequenos desvios, no longo prazo/percurso, resultam em uma distância grande do objetivo inicial.

Como então montar um. Não existe o certo nem errado, mas o que funciona para você. Como existem roteiros de marketing, e estes não se aplicam ao meu trabalho, eu recomendo que você monte o seu. Vou tentar guiar em 3 etapas de forma mais genérica. Tentarei montar um roteiro que se encaixe nos mais diversos campos de trabalho.

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Fábrica da Coca-Cola em 1920 – Fonte: adbranch.com

A primeira etapa seria o que chamo de background. Com ela alguns itens que situarão geograficamente.

  1. Histórico da empresa: precisamos levantar o histórico da empresa ou cliente, no intuito de traçar o perfil. Precisamos saber as bases que criaram o perfil que hoje ele detém. Os conceitos, as regras, as raízes. Um pouco de história sempre é bem-vindo.
  2. Visão atual: qual as aspirações atuais. Que objetivos tem, que metas se verificam relevantes, o que pensam diretores/cliente, o que buscam. O que esperam deste trabalho, qual o motivo de chamarem você.
  3. Cenário atual: quais são os principais concorrentes, quem faz o que desejam que tivessem feito, quais as ameaças, quantos players estão em jogo, o que os diferencia da própria empresa/cliente. O que aconteceu no passado que seja relevante?

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Apresentações PowerPoint: erros comuns

Steve Jobs presentation

Steve Jobs – mestre das apresentações

Quando algum profissional precisa por algum motivo fazer uma apresentação, ele se dedica com todas as forças. Porém ele não entende por que o resultado final ficou tão aquém de suas expectativas. Seu pensamento lógico: realmente não sou profissional de PowerPoint.

Temos aqui uma meia verdade. Vamos falar dametade que ele (ou você) pode interferir diretamente e instantaneamente.

Todas as apresentações correm um mesmo roteiro. Vamos idealizar um exemplo de um médico que foi convidado a palestrar em um congresso de sua cidade sobre um tema específico que ele domina. Nós sabemos exatamente qual será o resultado dos slides (das telas) do PowerPoint. E as vezes nem um efeito transição as vezes tem.

Primeira atitude do médico é gravar a data do congresso em sua memória, e esta é a data que ele põe como limite para a apresentação estar pronta. Depois ele começa a pensar no que vai precisar colocar de informações, imagens e gráficos – o conteúdo. Finalmente, faltando uns 3 dias para o congresso, ele chega em casa pelas 20h da noite (após longa jornada de trabalho) e depois do jantar familiar ele começa. Abre o PowerPoint e ali insere textos (copy e paste de fontes ou outros documentos que tenha criado ou descoberto anteriormente), imagens (geralmente arquivo pessoal ou da internet/google), gráficos e tudo mais.

O que este médico não contava era com as variáveis que desconhecia. Variáveis como:

  1. O programa é altamente burocrático, precisa de muitos cliques para definir pequenos detalhes, a dinâmica lhe toma tempo precioso por slide
  2. o conteúdo que ele insere fica feio
  3. o slide parece ser pequeno demais para as informações
  4. o tempo passa e o cansaço atrapalha Continuar lendo

Compras Coletivas :: não é apenas compra de cupons de desconto

Engana-se quem acha que compras coletivas é uma febre de sites que apenas vendem promoções.

Facebook lançou no dia 26 de abril de 2011 seu serviço de compras coletivas chamado “Deals” em 5 cidades dos EUA. [veja mais aqui – G1.com ou Revista Exame Nº11 de 15/6/11] A ideia é que usuários de smartphones consigam localizar ofertas próximas da localidade em que se encontram.

Fonte: g1.com

Usuários de cinco cidades dos EUA terão acesso aos descontos (Foto: Suzanne Plunkett/Reuters)

O Google, sssim como eles, não podería ficar de fora. Há poucas semanas (hoje é 27 jun 2011) o Google colocou no ar o “Offers” – versão beta, também para os americanos. A novidade deles é a possibilidade de efetuar compras através de chips instalados no celular.

Por fora correm a Amazon com o “LivingSocial” (nem tão por fora – o segundo maior de compras coletivas nos EUA – lançado junto o MyHabit) e a Microsoft com o Bing que traz um apanhado de ofertas na web e celular.

Então vemos um novo universo que se abre, onde gigantes se engalfinham pelo mercado e novas possibilidades que a tecnologia aponta, seguido de empresas que pegam carona na moda, copiando o sistema e que estão fadadas ao insucesso ou ser engolidas pelos grandes.

A partir daí teremos em mãos uma espetacular ferramenta que de um lado nos abre um mundo de possibilidades, por outro entrega-nos de bandeja para que as empresas e outros órgãos nos localize e tire cada vez mais nossa privacidade. E aí? Vamos escolher o anonimato e viver sem tecnologia? Acho complicado.

 

Deals (Facebook)

Offers (Google)

LivingSocial (Amazon)

MyHabit (Amazon)

Bing para celular – iPhone e Android (Microsoft)

 

Abraços,

Fonte: Exame e G1

LPM/design